O que é falar em Línguas?

13/12/2012 21:47

 

Muito se escuta falar desse "Dom de Línguas" sem limites, e que está contagiando muitas pessoas. O início de toda essa confusão, se deu através de um pastor Negro quase cego, foi ele que Inaugurou a era moderna do movimento Pentecostal, no início do século XX, na Rua Azusa em Los Angeles nos Estados Unidos, seu nome era WILLIAM JOSEPH SEYMOUR. Foi com um garoto de 8 anos, o primeiro a falar em línguas em 9 de abril de 1906.

Mas Veremos agora a luz das escrituras, o que realmente é o falar em línguas.

Primeiro é bom deixar bem claro, que esse dom na verdade, não é pronunciar palavras inexistentes, ( Sem sentido ) no mundo, e sim, falar em línguas que não se tem conhecimento, e os ouvintes, ouvirem em sua própria língua natal. Esse dom foi concedido aos Apóstolos, para a Edificação da Igreja, como está escrito; é para os descrentes.  ( 1º Coríntios. 14, 22 ).

(A Igreja Católica estava iniciando-se, e necessita espalhar-se no mundo, para ser como Ela é hoje Católica Universal, que seguiria o que Jesus Cristo disse; (para pregar a todos os povos). Por esse motivo, Deus deu aos apóstolos esse dom, para que mais fácil fosse à comunicação com os povos de outras regiões e culturas, cumprindo assim, o que foi profetizado pelo Profeta Isaias. (Isaias. 66, 18)

Passagem Bíblica sobre o dom de falar em Línguas.

“Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles.

Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Achavam-se então em Jerusalém, judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se, de que cada um os ouvia falar na sua própria língua. Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração e Diziam:

Não são porventura, Galileus todos estes que falam? Como então, todos nós os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Partos, medos, elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia, a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos, judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus!

Estavam, pois, todos atônitos e, sem saber o que pensar, perguntavam uns aos outros: Que significam estas coisas? (Atos. 2, 1- 12). Aí vemos que os apóstolos pronunciavam palavras e os povos de outras regiões ouviam em sua própria língua de origem, ou seja, não tem nada a ver com o  "Oh xamenenotirandeorodemá" pentecostal.

Portanto, este ‘falar em línguas’ não era nenhum derramar de palavreado de pessoas em êxtase religioso, os estrangeiros presentes compreenderam o que era dito, e ficaram assombrados perguntando: “Como é que ouvimos cada um de nós o seu próprio idioma em que nascemos? nós os ouvimos falar em nossas línguas, sobre as coisas magníficas de Deus.” Atos. C 2 V 8, 11.

https://catolicosnarede.wordpress.com/2009/08/08/o-que-significa-falar-em-linguas/

A Igreja Católica entende que falar em língua, significa falar em uma linguagem humana, previamente desconhecida pelo locutor. (Por quem fala) No primeiro Pentecostes, esta verdade foi claramente ilustrada.       “E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem”  (Atos. 2, 3.

Os apóstolos falaram uma linguagem previamente desconhecida para eles. “Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu à multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? '”  (Atos. 2, 6. 8). Isto é uma clara evidência bíblica, que falar em línguas não é do modo balbuciante pentecostal. ( Sem sentido )

Sites Para Pesquisa.

https://vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com/2009/08/o-que-significa-falar-em-linguas-hoje.html  https://www.veritatis.com.br/ebooks/domlinguas.pdf

As línguas que os apóstolos falaram, eram realmente idiomas? Sobre isso o texto é de clareza inconfundível.   (Atos.  2: 4-11)

1º.  O versículo 4 dos Atos dos Apóstolos, diz que os discípulos começaram a falar em outras línguas. Não há aí, nenhuma referência a línguas estranhas, como algo semelhante ao que hoje é praticado, que são emissões de som sem nenhum sentido.

No grego, a expressão é: (HÉTERAIS GLÔSSAIS). Esse adjetivo héterais, plural de héteros, significa outras (Línguas diferentes), destacando a diferença em categoria e qualidade. Lucas não disse que os discípulos falaram línguas estranhas, como dizem os Protestantes pentecostais e a RCC, mas outras línguas, isto é, línguas diferentes das línguas local e costumeira deles, as línguas eram inegavelmente idiomas.

2º. O versículo 5 diz, que quando ocorreu o evento, os habitantes em Jerusalém, haviam muitos homens religiosos de todas as nações, e os versículos 9 a 11 relacionam nada menos que 16 nações ali representadas. Lucas mencionou-as para realçar a grade variedade de idiomas que os discípulos falaram.

O que era, ou em que consistia este dom?

O verdadeiro dom de línguas consistia em falar uma língua ou dialeto, o qual era anteriormente completamente desconhecido para aquele que falava, mas conhecido por algum grupo étnico daquela época. Havia conteúdo e um significado real nas palavras proferidas, e não mera balbuciação ou palavras e frases sem nexo. No dia de Pentecostes, "cada um os ouvia falar na sua própria língua." [literalmente! dialeto?]  (Atos. 2: 6.)

Além disto, enquanto Pedro explicava este milagre para a multidão, ele iguala o dom de línguas ao dom de profecias, ao citar a profecia de Joel: "E também do meu espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão" (v.18). Novamente em, 1º Coríntios. 14: 5. São Paulo Iguala o dom de profecia ao de línguas se houver intérprete, pois "o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.

"Em 1º Coríntios. 12: 30, refuta a idéia popular de que todo convertido falava em línguas. Mesmo em Corinto, Paulo pergunta: "falam todos diversas línguas? Interpretam todos?" A idéia moderna de que há outro tipo de dom de línguas, ou a língua dos anjos, é simplesmente estranha.

Qual o propósito das línguas?

Um dos propósitos deste dom era mostrar ao Judeu, que Deus estava julgando a sua nação. "De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis" 1º Coríntios. 14: 22. Desde o tempo de Abraão, Deus tem falado para eles em Hebraico; mas agora, após a vinda de Cristo, Deus estava falando com eles em outras línguas, ou seja, as línguas dos gentios, para mostrar ao Judeu, que o privilégio que eles tinham como nação chegara ao fim, pois os gentios também seriam participantes da aliança da graça. O fim da nação judaica ocorreu no ano 70 D.C, quando Jerusalém foi destruída.

A partir daí, o sinal do julgamento, a saber, o dom de línguas, não era mais relevante nem necessário.  Outro propósito para o dom de línguas, quando acompanhado do dom de interpretação, era o de edificar os convertidos no ajuntamento local.  A interpretação de línguas, assim como o dom de profecia, serviu de forma direta para que a igreja recebesse "parcelas" da verdade. "Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos" ( 1º Coríntios. 13: 9 ).

O verdadeiro papel das línguas era servir como um sinal para os incrédulos. Em Atos. 2,  os apóstolos falaram em línguas, e pessoas de várias nações que tinham-se juntado para a festa judia do Pentecostes, puderam enten-dê-los. A súbita capacidade dos apóstolos para falar línguas estrangeiras, maravilhou a multidão, e levou à conversão de 3000 pessoas em um só dia.

Documento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A CNBB Possui um documento, chamado Documento 53, com recomendações, e disciplinando certas práticas místicas no contexto da RCC. Página 63. - Orar e falar em línguas: O destinatário da oração em línguas é o próprio Deus, por ser uma atitude da pessoa absorvida em conversa particular com Deus.

E o destinatário do falar em línguas é a comunidade. Como é difícil discernir, na prática, entre inspiração do Espírito Santo, e os apelos do animador do grupo, reunido não se incentivem a chamada oração em línguas e nunca se fale em línguas sem que haja interprete. (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

Muito dizem que esse “falar, orar em Línguas” seria um língua celestial, mas vejamos: LÍNGUA CELESTIAL — LÍNGUA SÓ COMUNICÁVEL A DEUS? 

A Bíblia não fala dessa “língua” com clareza. Há apenas imagináveis vislumbres indícios, ou relances a respeito, e, apenas em uma igreja, (Comunidade Local) lamentavelmente, essa comunidade, era bastante  problemática – a Comunidade de Corinto. (1º Coríntios. 14: 2). Onde Paulo não era favorável a divulgação desta língua. E Proibiu-a claramente, veja: 1º Coríntios. 14: 27-28 

Disse São Paulo: “E se alguém falar língua estranha... haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.”  Efetivamente, “fale consigo mesmo” é uma força de expressão. Na verdade, o que Paulo quis dizer é: “Fique em meditação com Deus”. Pois disse Paulo: Qual o valor de, em nossa  oração, formular palavras que ninguém entende? – Que benefício trará a quem ouve?  Paulo diz que, temos de orar com inteligência.  (1º Coríntios. 14: 15). Isto é: Com lucidez e clareza.

Disse São Paulo: “Todavia eu (São Paulo) antes quero falara na igreja, cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida. Irmãos, não sejais meninos (Infantis) no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento”(1º Coríntios. 14: 19-20) No Novo Testamento, a igreja que falou nas (tais línguas) era a igreja mais fraca, carnal e desobediente (A comunidade de Corinto). 

Portanto, não cabe na igreja, no lar, ou em outro lugar qualquer,  o cristão abrir a boca e proferir palavras que ninguém, e, nem mesmo ele entende, porque só faz isso aquele que é débil mental. (1º Coríntios. 14: 23).  Portanto, não há “língua celestial” na Bíblia. Língua é uma forma clara de se expressar, e todos entenderem.

Os coríntios é que, contrário a Paulo, “criaram” um som estranho,  sem nexo, sem sentido, sem nenhum valor, uma algaravia que contagiava a todos, daí Paulo pôs ordem na igreja, dizendo com firmeza: “Haja intérprete, ou  então, cale-se”. 1º Coríntios. 14: 27-28. Há pessoas hoje, que começam a pregar e, de repente, repetem frases feitas de “línguas estranhas”. E os demais ficam embevecidos, entusiasmados, alegres,  excitados, se contagiam logo. Mas, irmãos, o que diz Paulo? “Se não houver intérprete, fique calado.” 1° Coríntios. 14: 28.

É um hábito que não tem nenhum valor, porque ninguém entende, e Paulo é claro, veja:   1º Coríntios. 14: 16  “como dirá o que ocupa o lugar de indouto, (sem entendimento) o amém, sobre a sua ação de graças, visto que ele não sabe (não entende) o que dizes?” 

Portanto, Já advertia São Paulo, que escreveu: "Assim também, se falando uma língua, não fizerdes um discurso bem inteligível, como se entenderá o que dizeis? Falareis ao vento." ( 1º Coríntios. 14, 9 .

Muitos Católicos são acusados de não terem o Espírito Santo, simplesmente porque nas celebrações e grupos de orações genuinamente tradicionais, não se ouve o que se chama de “orar em línguas”, e não se faz barulho. Geralmente, não há gente caindo, desmaiando, não há gritaria, choro contínuo, vozerias.

Mas, qual é o fruto do Espírito Santo no cristão? “O fruto do Espírito é o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fé, a mansidão, a temperança.” É justamente o contrário do que outros pensam, e fazem em retiros. Eles acham que o Espírito Santo faz alguém sair do controle e cair em êxtase.

(Êxtase é estado de pessoa fora de si, que já não se controla mais, que então age por emoções, de uma maneira estranha, ou falando disparadamente coisas indecifráveis, ou desmaiando, ou gritando). Acham que isso é ser usado pelo Espírito Santo. E a Bíblia diz que é o contrário: o fruto do Espírito Santo é domínio próprio. A pessoa que tem o Espírito Santo tem domínio próprio; ela se domina; é temperante, equilibrada; não fica fora de si. https://ednoleigocatolico.webnode.com.br/rcc-nascido-por-influencias-protestantes-pentecostais/

 

© 2012 Todos os direitos reservados.

Crie um site gratuitoWebnode