os Sacramentos São sinais visíveis da graça de Deus, que atingem todas as etapas da vida Cristã. São sinais permanentes e marcantes. Que nos faz seus discípulos. Os Sacramentos são: Sinais sagrados, porque exprimem uma realidade sagrada, espiritual; Sinais da graça, porque transmitem dons diversos da graça divina.
O batismo é um Sacramento. O batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no espírito, O Batismo é o primeiro, e o principal sacramento para o perdão dos pecados. Atos. C 2 V 37. Constitui o nascimento para a vida nova em Cristo. 2°Coríntios. C 5 V 17, 18. Ele é necessária para á salvação. João. C 3 V 1 a 6.
Gálatas. C 4 V 6, 7. Efésios. C 1 V 5. 2° Pedro. C 1 V 4. pelo batismo da fé, nos tornamos verdadeiramente; filhos de Deus, Gálatas. C 4 V 6, 7, participantes da natureza divina. 2°Pedro. C 1 V 4, O batismo é o sacramento do renascimento, João. C 3 V 1 a 6, da passagem das trevas á luz, Colossenses. C 1 V 12 a 14, do pecado á graça, Romanos. C 6 V 1 a 6, tornando toda criatura, filho e filha de Deus, 2°Coríntios. C 6 V 18, 1°João. C 3 V 1. Ao sermos batizados, recebemos o Espírito Santo. 1°Coríntios. C 6 V 19, C 12 V 13. Sem sermos Batizados, não podemos receber a Redenção que Jesus trouxe á todos. Será que Jesus excluiu as crianças, filhos dos cristãos, de também receberem todas essas graças?
Salmo. C 51 V 5, OU 7. ou C 50 V 5. Romanos. C 5 V 12, 17 a 19. Mateus. C 19 V 13 a 15. C 18 V 6. a fim de serem libertados do poder das trevas, e serem transferidos para o domínio da liberdade dos filhos de Deus, para a qual todos os homens são chamados. Colossenses. C 1 V 12 a 14.
Deus nos prometeu o batismo como sinal da nova aliança para conosco em Cristo. Ezequiel. C 36 V 25 a 28. A prática de batizar os filhos dos cristãos vem desde os primórdios do cristianismo. Pais da Igreja como Irineu (século II), se referem ao batismo infantil. Santo Orígenes (século IV) foi batizado quando criança. Hoje, milhares de cristãos no mundo continuam a prática. O batismo é um ato pelo qual consagram nossos filhos ao Senhor, com votos solenes de educá-los nos caminhos de Deus até, a idade da razão.
Todos têm um desejo só, de vê-los crescer nos caminhos do Evangelho, e, quando chegarem à idade própria, publicamente professar sua fé pessoal em Cristo Jesus buscarem o Sacramento da Crisma. Seguindo a tradição Bíblica, que remonta ao tempo do Antigo Testamento, e que não foi abolida no Novo. Deus pediu e desejou que incluíssem os filhos dos fiéis na aliança com o seu povo. E assim, eles passaram a fazer parte do povo visível de Cristo aqui na terra. Quando Deus fez um pacto com Abraão, incluiu seus filhos na aliança, e determinou que fossem todos circuncidados (Gn 17,1-14).
A circuncisão, na verdade, era o selo da fé que Abraão tinha (ver Rm 4-3,11 com Gn 15, 6), mas, mesmo assim, Deus determinou-lhe que circuncidasse Ismael e, mais tarde, Isaque, antes de completar duas semanas (Gn 21, 4). Abraão creu e o sinal da sua fé foi aplicado à Isaque, mesmo quando este ainda não podia crer como seu pai. Mais tarde, quando Moisés aspergiu com o sangue da aliança as tábuas da Lei dada por Deus, aspergiu também todo o povo presente no monte Sinai, incluindo obviamente as mães e seus filhos de colo. (Hb 9, 19-20).
A Igreja de Cristo é a continuação da Igreja do Antigo Testamento. Muitas coisas mudaram, mas é a mesma Igreja, o mesmo povo. O Sábado tomou-se em Domingo, a Páscoa, em Ceia, e a circuncisão, em batismo. Os cristãos são chamados de "filhos de Abraão" (Gl 3, 7, 29) e a Igreja de "o Israel de Deus" (Gl 6, 16). Não é de se admirar que Paulo chame o batismo de "a circuncisão de Cristo" (C12.11).
É uma grande alegria ter nossos filhos batizados e vê-los, assim, receber o selo da fé que temos no Senhor Jesus. Deus sempre tratou com famílias (Dt 29, 9-12), embora nunca em detrimento da responsabilidade individual. Assim, Deus mandou que Noé e sua família entrassem na arca (Gn 7,1), chamou Abraão e sua família.(Gn 12, 1-3) e castigaram Acã, Coré e suas famílias juntamente.
Paulo, ao refletir sobre a história de Israel e ao mencionar a passagem dos israelitas pelo Mar Morto, diz que todo o povo foi batizado com Moisés, na nuvem e no mar inclusive as crianças, é claro, pois havia milhares delas (1 Co 10, 1-4).
Não é de se admirar, portanto, que Pedro, no dia de Pentecostes, ao chamar os ouvintes ao arrependimento, à fé em Cristo e ao batismo, disse-lhes que a promessa do Espírito Santo era para eles e para seus filhos (At 2, 38-39). E não é de admirar que os apóstolos batizassem casas inteiras em suas viagens missionárias: Paulo batizou Lídia e toda sua casa (At 16,15), o carcereiro e todos os seus (At 16, 32-33), a casa de Estéfanas. (1º Co 1, 16).
É verdade que não se mencionam crianças nessas passagens, mas o entendimento mais natural de "casa" e "todos os seus" é que se refira à família do que creu e fica difícil imaginar que, se houvesse crianças, elas teriam sido excluídas. Pois, para Paulo, os filhos dos cristãos eram "santos" (1 Co 7,14), Como no caso acima, assim também na ocasião do batismo de Lídia e de Estéfanas, São Paulo menciona que Lídia recebeu o batismo "com todos os de sua casa"; (At 16,14-15) e "batizei a família de Estéfanas" (1Cor 1,16), onde, certamente, não faltavam crianças pequenas.
O próprio Jesus afirma a Nicodemos: “Em verdade, em verdade te digo: que quem”. Não renascer da água e do Espírito Santo não pode entrar”. “No Reino de Deus”. Para os primeiros cristãos esta regra valia igualmente para as crianças. Por isso Santo Ireneu (que viveu entre 140 a 204) escreveu: "Jesus veio salvar a todos os que através dele nasceram de novo de Deus: os recém-nascidos, os meninos, os jovens e os velhos". (Adv. Haer. livro 2). Orígenes (185 a 255) escreve: "A Igreja recebeu dos Apóstolos a tradição de dar batismo também aos recém-nascidos". (Epist. ad Rom. Livro 5,9).
E São Cipriano em 258 escreve: "Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças". (Carta a Fido). e) Na "Nova e Eterna Aliança" o batismo substituiu a circuncisão da "Antiga Aliança", como rito da entrada para o povo escolhido de Deus. Ora, se o próprio Deus ordenou a Abraão circuncidar os meninos já no 8o dia depois do nascimento, sem exigir deles uma fé adulta e livre escolha, então não seria lógico recusar o batismo às crianças dos pais cristãos, por causa de tais exigências.
Ao contrário dos filhos dos incrédulos. Talvez ele estivesse seguindo o que o Senhor Jesus havia dito, que não impedissem as crianças de virem a Ele (Mc 10, 13-16). Compreendo a dificuldade que alguns terão quanto ao batismo infantil, embora não há exemplos claros de crianças sendo batizadas no Novo Testamento.
É verdade. Mas é igualmente Verdade, que não há nenhum exemplo de um filho de cristão sendo batizado em idade adulta. Neste caso, talvez seja mais seguro ficar com o ensino já desde o Antigo Testamento, Se os judeus que se converteram a Cristo não poderiam batizar seus filhos, era de se esperar que houvesse alguma proibição neste sentido por parte dos apóstolos, já que estavam acostumados a incluir seus filhos em todos os aspectos da religião judaica.
Mas não há nenhuma proibição apostólica quanto a isso.Usualmente, somente crianças eram circuncidadas sob a Antiga Lei; a circuncisão de adultos era rara, pois eram poucos os convertidos ao judaísmo. Se Paulo quisesse excluir as crianças, não teria escolhido a circuncisão como paralelo do batismo. Esta comparação entre quem poderia receber o batismo e a circuncisão é muito apropriada.
No Antigo Testamento, se alguém quisesse se tornar judeu deveria crer no Deus de Israel, e ser circuncidado. No Novo Testamento, se alguém quisesse se tornar cristão deveria crer em Deus e em Seu Filho Jesus, e ser batizado. No Antigo Testamento, aqueles nascidos em lares judeus poderiam ser circuncidados em antecipação à fé judaica, na qual iriam crescer e praticar.
Da mesma forma, no Novo Testamento, aqueles nascidos em lares cristãos, poderiam ser batizados em antecipação à fé cristã na qual iriam crescer e praticar. O caminho é o mesmo: se alguém é adulto, deverá proclamar a fé para ser aceito entre os membros; porém se este alguém é uma criança que ainda não possui faculdades para proclamar a fé, a ele será conferido o rito para aceitação entre os membros sabendo que será nesta fé que irá crescer e ser educado.
Esta é à base da referência de Paulo ao batismo como sendo uma "circuncisão de Cristo" - ou seja, o equivalente cristão da circuncisão. Cristo chama todos ao batismo. Muitos por interpretações fundamentalistas serem os principais opositores do batismo de crianças, esta heresia não é nova. Na idade média, alguns grupos começaram a rejeitar o pedobatismo, como os Cátaros e Valdenses. Mais tarde, os Anabatistas (re-batizadores) deram prosseguimento a esta corrente doutrinária, afirmando que crianças são incapazes de receber o batismo validamente.
Porém, a Igreja Católica, historicamente sempre sustentou que as leis de Cristo se aplicam às crianças da mesma forma como aos adultos, pois Cristo disse que ninguém poderá entrar no céu a menos que tenha renascido pela água e pelo Espírito (Jo 3,5). Suas palavras devem ser aplicadas a todos aqueles que têm o direito ao seu reino.
Ele também defendeu este direito mesmo às crianças, deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham (Mt 19,14). Lucas nos dá mais detalhes sobre esta bela passagem das Escrituras. Trouxeram-lhe também criancinhas, para que ele as tocasse.
Vendo isto, os discípulos as repreendiam. Jesus, porém, chamou-as e disse: Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas (Lc 18,15-16). Alguns afirmam que estas passagens não se aplicam as crianças mais jovens e a bebês, pois a passagem implica que as crianças a que Cristo está se referindo são aquelas que podem ir até ele por si mesmas.
(algumas traduções trazem "soltem as criancinhas para que venham a mim", o que dá a entender que elas poderiam fazer isso por si próprias). Os fundamentalistas, então, concluem que a passagem se aplica somente às crianças que são capazes de andar, e, presumivelmente, capazes de cometer pecados.
Mas o texto de Lc 18,15 diz Trouxeram-lhe também criancinhas (do grego proseferon de auto kai ta brephe). A palavra grega brephe significa "bebês, crianças nos primeiros anos de vida" - crianças completamente incapazes de chegar até Cristo por si mesmas e que não possuem a capacidade de fazer uma decisão consciente de "aceitar Jesus como seu Senhor e salvador".
Muitas religiões apenas fazem uma apresentação das crianças, mas isso era apenas um costume judaico, que mesmo entre eles, para que alguém pudesse ser admitido como membro do povo de Deus, não poderia ser apenas apresentado, e sim, circuncidado. O Batismo é o novo sinal, Sacramento, pelo qual, todos são chamados, convidados a se tornarem filhos da promessa, herdeiros do céu, Participante da vida eterna.